As buscas pelo piloto que sofreu um acidente aéreo, nessa segunda-feira, foram suspensas às 18h desta terça e serão retomadas às 7h desta quarta. Para os trabalhos de procura foram mobilizados 13 bombeiros militares, sendo seis mergulhadores e três embarcados, além de quatro fazendo buscas por terra.
A cor escura e a correnteza, ampliada pelos ventos, seguem dificultando as buscas ao empresário. Casado e pai de dois filhos, Luiz Cláudio Albert Petry, de 43 anos, era o único ocupante do pequeno avião monomotor, que caiu no Guaíba nas imediações do bairro Ponta Grossa, na zona Sul da capital.
Os bombeiros encontraram o motor no fundo do leito do Guaíba, cravado na areia. As equipes localizaram, ainda, destroços da fuselagem do avião, entre eles o assento do piloto. Durante a tarde, encontraram também um par de botas, mas não há informações se pertenciam a Petry.
Foram mobilizados dois helicópteros da Brigada Militar, botes do Corpo de Bombeiros Militar e efetivo do Batalhão Ambiental da BM, Polícia Civil, Força Aérea Brasileira (FAB) e Defesa Civil de Porto Alegre.
Relembre o acidente
De acordo com o site Flightradar24, que monitora o trajeto de aeronaves em voo, o avião decolou da pista privada de Fazenda Jacuí, em Eldorado do Sul, às 17h45min, e seguiu na direção sul. Seis minutos depois, às 17h51min, sumiu dos radares, entre a Pedra da Baleia e a boia 115 do canal do Guaíba, na altura do bairro Ponta Grossa. Não houve testemunhas do acidente.
Tanto no momento da queda como no dia seguinte, o céu era claro e não havia neblina, o que descarta possíveis causas climáticas para o incidente aéreo. Ainda que informações não-oficiais apontem uma possível pane, a perícia oficial da aeronave, determinando as causas do desastre, deve ser feita pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB. O 5º Serviço Regional do Cenipa, em Canoas, vai investigar o ocorrido.