Moraes: “Filas nas eleições não são consequência da biometria”

Presidente do TSE afirmou que intercorrências são "normais" e fazem parte de toda eleição

Foto: Clarissa Lemgruber/R7

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, afirmou, na tarde deste domingo, que as longas filas de votação em todo o país não decorreram da biometria. “Conversei com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Elton, e não é possível afirmar que eventuais filas são consequência”, disse.

Em entrevista coletiva à imprensa realizada na sede do tribunal, o ministro informou que as intercorrências são “normais” e ocorrem em toda eleição. “Eleição absolutamente tranquila, um clima tranquilo. Eu votei cedo em São Paulo, depois passei no TRE de São Paulo, conversei com o presidente. Vim para Brasília. Nós percebemos um clima ameno, tranquilo”, disse.

Moraes reafirmou ainda que as urnas eletrônicas são seguras, transparentes e auditáveis. “Neste ano, a Justiça Eleitoral ampliou o teste de integridade, normalmente realizado em 100 urnas, mas que vai ser realizado em 641. Esse teste é para comprovar que o programa da urna retrata com absoluta fidelidade o que o eleitor digita”, disse.

Resultado oficial
O ministro afirmou que o resultado oficial vai ser divulgado ainda neste domingo, mas não quis cravar um horário específico. “Vamos totalizar os votos hoje. Provavelmente, no final da totalização haverá uma coletiva para sanar dúvidas que possam surgir”, disse.

Questionado sobre o posicionamento do tribunal caso haja contestações sobre o resultado das eleições, o ministro minimizou a possibilidade. “Eu sou corinthiano, como todos sabem. Até hoje, eu contesto a vitória do Internacional (sobre o Corinthians), em 1976. Só que isso não significa nada, eu guardo para mim mesmo. E é assim que o TSE vai tratar qualquer contestação ao resultado”, completou.