Rosa Weber: Estamos celebrando a democracia, essa democracia que nos une

Ministra falou à imprensa que deseja que a data de hoje seja de reafirmação do Estado Democrático de Direito

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, destacou neste domingo, após votar na Escola Parque, em Brasília (DF), que espera que, no futuro, a sociedade brasileira possa olhar para o dia de hoje e concluir ter sido a reafirmação da democracia no País. Desde que assumiu a presidência do STF, no meio de setembro, a ministra vem fazendo uma forte defesa da lisura do processo eleitoral brasileiro em meio aos ataques às urnas, reiterados do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.

A ministra também disse esperar que a tarde deste dia de votação transcorra com “a mais absoluta normalidade” e “na paz que a sociedade brasileira merece”. “Hoje é um dia muito importante para todos nós, brasileiros e brasileiras, porque estamos celebrando a democracia, essa democracia que nos une nas nossas diferenças e que assegura que o povo, de forma consciente e independente, defina os destinos do nosso País via afirmação de sua vontade soberana”, completou Rosa Weber.

A presidente do STF esperou pacientemente, por cerca de 40 minutos, na fila da seção de votação, que ela chamou de democrática, para registrar as escolhas na urna, apesar da idade, que lhe garante prioridade. Rosa completa 74 anos hoje.

“Nada como uma fila republicana e democrática. Prefiro esperar a minha vez”, respondeu à juíza eleitoral Thaissa de Moura Guimarães, responsável pela seção eleitoral, que a recepcionou.

Rosa Weber vai aguardar os resultados da votação em primeiro turno no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao lado de ministros da corte eleitoral e de outros membros do STF, além de autoridades como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas.

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, chamou as principais autoridades do País para acompanhar a apuração in loco, em meio aos reiterados ataques de Bolsonaro à lisura das urnas e do processo eleitoral.

*Com informações da Agência Estado (AE)