O endividamento das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou 53,1% em julho, o que representou elevação de 0,3% no mês e de 5,1% em 12 meses. Já o comprometimento de renda situou-se em 28,6%, com variações respectivas de 0,5% e de 3,8%. Os dados fazem parte das estatísticas monetárias e de crédito divulgadas nesta quarta-feira (28) pelo Banco Central do Brasil.
No período, houve uma alta para 40,6% ao ano nos juros cobrados pelas instituições financeiras no crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, uma elevação de 0,2 ponto percentual no mês –o crescimento foi de 10,9 pontos em 12 meses.
Nos recursos direcionados, que atendem a parâmetros estabelecidos pelo governo, houve recuo de 1,7 ponto no mês, a 10,2%, com elevação de 2,2 pontos em 12 meses.
O spread bancário, diferença entre o custo de captação das instituições e o valor cobrado nos empréstimos ao público, subiu a 28,3 pontos percentuais no crédito livre, sobre 27,5 pontos no mês anterior e 21,5 pontos em agosto de 2021.