O Rio Grande do Sul atingiu nesta terça-feira a marca de 200 casos confirmados de varíola do macaco em 36 cidades. Os dados foram divulgados no novo boletim da Secretaria Estadual de Saúde (SES), que também informou 214 casos suspeitos em investigação.
Com 111 infecções, Porto Alegre acumula mais da metade de casos no Estado. A doença também foi registrada em Alvorada (2), Bagé (1), Cachoeirinha (1), Campinas do Sul (1), Campo Bom (3), Canoas (17), Carlos Barbosa (1), Caxias do Sul (4), Eldorado do Sul (2), Estância Velha (2), Esteio (1), Farroupilha (1), Garibaldi (3), Gramado (3), Igrejinha (3), Ijuí (1), Ivoti (1), Lajeado (2), Marau (1), Monte Belo do Sul (1), Morro Reuter (1), Nova Petrópolis (1), Novo Hamburgo (11), Parobé (1), Passo Fundo (1), Pelotas (1), Portão (1), Rio Grande (1), Santa Maria (1), Santo Ângelo (1), São Leopoldo (2), São Marcos (1), Sapiranga (2), Uruguaiana (2) e Viamão (11).
Diagnóstico
No dia 20, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro registro, no Brasil, de teste para diagnóstico de varíola do macaco. O kit molecular, fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), detecta regiões genômicas dos vírus Orthopox, Monkeypox e Varicella Zoster.
E no último sábado, o Ministério da Saúde informou que cadastrou sete novos Laboratórios Centrais de Saúde Pública (Lacens) para realizar testes diagnósticos da doença. “A partir de agora, Bahia, Goiás, Santa Catariana, Ceará, Pernambuco, Paraná e Espírito Santo também terão capacidade para fazer a análise das amostras. Com isso, a pasta garante maior celeridade à identificação do vírus, que é monitorado desde que foi detectado pela primeira vez no país, em junho de 2022”, informou a pasta.