A arrecadação federal atingiu novo recorde em agosto, com um aumento real de 8,21% sobre o mesmo mês do ano passado, com maior recolhimento de tributos das instituições financeiras e empresas ligadas à exploração de petróleo. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 27, pela Receita Federal e atingiu R$ 172,314 bilhões no mês passado, maior resultado para o mês na série histórica corrigida pela inflação, iniciada em 1995.
De janeiro a agosto, com oito meses consecutivos de arrecadação recorde, o crescimento real das receitas federais foi de 10,17%, chegando a R$ 1,464 trilhão de reais, resultado também mais forte para o período na série corrigida pela inflação.
Os recolhimentos administrados pela Receita, que engloba a coleta de impostos de competência da União, cresceram 7,07% em termos reais em agosto, para R$ 165,184 bilhões. Já os impostos administrados por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, subiram 43,61%, a R$ 7,130 bilhões.
Os setores da economia em que a arrecadação mais cresceu no mês foram entidades financeiras, com alta de 24,2% sobre agosto do ano passado, para R$ 17,4 bilhões, e extração de petróleo e gás (+302,7%, a R$ 1,8 bilhão).