A semana na economia será marcada por ser mais curta, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Além do Relatório Focus do Banco Central, com as estimativas de analistas do mercado financeiro para indicadores da economia brasileira, os investidores não terão dados das bolsas americanas.
Em função do feriado do Dia do Trabalho, as bolsas em Wall Street estarão fechadas. Já na quarta-feira, 7, será a vez da B3 não ter negociações por conta do feriado da Independência. Mesmo assim, as pausas nos negócios do mercado financeiro, envolvem a divulgação de indicadores relevantes.
Aqui no Brasil, o principal destaque entre os indicadores será divulgado na sexta-feira, 9, com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), referente ao último mês de agosto. Analistas estimam para mais uma deflação, a segunda consecutiva, mas com menor intensidade, desta vez de -0,39%. Assim sendo, na comparação anual, o IPCA desaceleraria de 10,1% (de julho) para 8,71%. Em julho o indicador mensal foi de -0,68%.
O resultado será um reflexo da queda nos preços dos combustíveis, eletricidade e comunicações, ainda refletindo redução de impostos e cortes feitos pela Petrobras nos dois últimos meses. Pelos cálculos do banco, só a redução no preço dos combustíveis deve ter um impacto de -0,74 ponto percentual no índice.
Antes do IPCA, tem a divulgação do IGP-DI, cuja estimativa é de uma deflação de 0,43% em agosto na comparação com julho. No mês passado, o indicador chegou a 0,38% de deflação e um acumulado de 9,13% no ano. O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), foi concebido no final dos anos de 1940 para ser uma medida abrangente do movimento de preços. Ele registra a alta de preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços ao consumidor final.
Para encerrar a semana, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulga o desempenho do setor para o mês de agosto.