O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) voltou a apresentar nova deflação na terceira medição de agosto, mas com uma redução do ritmo. O período registrou deflação de 0,95%, após -1,28% na segunda leitura. A informação foi divulgada nesta terça-feira, 23, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e acumula uma alta de 6,22% em 12 meses, maior do que o avanço de 5,86% no período até a segunda quadrissemana.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram da segunda para a terceira quadrissemana de agosto, com destaque para Educação, Leitura e Recreação, que passou de -4,99% para -2,24%. O item com maior influência no grupo foi passagem aérea, cuja queda diminuiu de 29,33% para 13,34%. Transportes (-4,99% para -4,31%), Habitação (-0,41% para -0,25%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,70% para 0,77%) e Despesas Diversas (0,34% para 0,35%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação.
Nessas classes, os itens com maior peso foram gasolina (-16,45% para -14,34%), tarifa de eletricidade residencial (-3,66% para -3,07%), artigos de higiene e cuidado pessoal (1,08% para 1,48%) e serviço religioso e funerário (0,22% para 0,60%). Já Alimentação (0,85% para 0,38%), Comunicação (-0,46% para -0,74%) e Vestuário (0,49% para 0,35%) registraram variação mais contida em relação à segunda quadrissemana. Nesses grupos, as participações mais influentes foram as de laticínios (8,36% para 5,41%), tarifa de telefone móvel (-2,06% para -2,51%) e cintos e bolsas (0,42% para -0,58%).
Leite tipo longa vida (13,03% para 7,33%), plano e seguro de saúde (1,17% para 1,16%) e xampu, condicionador e creme (4,03% para 3,77%) foram os itens que mais contribuíram para a aceleração no IPC-S da terceira quadrissemana de agosto. Queijo mussarela (8,73% para 6,92%) e automóvel novo (0,62% para 0,64%) completam a lista. Na outra direção, gasolina (-16,45% para -14,34%), passagem aérea (-29,33% para -13,34%) e tarifa de eletricidade residencial (-3,66% para -3,07%) puxaram o indicador para baixo, seguidas de etanol (-10,63% para -9,51%) e tomate (-17,68% para -17,48%).