O governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, e o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, se manifestaram através das redes sociais lamentando o falecimento do narrador Armindo Antônio Ranzolin, nesta quarta-feira.
“Dono de uma voz marcante e uma das figuras mais lembradas no jornalismo esportivo gaúcho. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs”, lamentou o governador.
O Rio Grande do Sul se despede de Armindo Antônio Ranzolin, jornalista que fez história no rádio. Dono de uma voz marcante e uma das figuras mais lembradas no jornalismo esportivo gaúcho. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs.
— Ranolfo Vieira Júnior (@DelegadoRanolfo) August 17, 2022
Ao classificar Ranzolin como “um dos nomes mais importantes da história do rádio gaúcho”, Melo escreveu que a voz do narrador “emocionou a todos quando eternizou conquistas da dupla Grenal e da Seleção”.
Recebemos com tristeza a notícia do falecimento do narrador Armindo Antônio Ranzolin, um dos nomes mais importantes da história do rádio gaúcho. Sua voz emocionou a todos quando eternizou conquistas da dupla Grenal e da Seleção. Meus sinceros sentimentos a familiares e amigos!
— Sebastião Melo (@SebastiaoMelo) August 17, 2022
Os senadores Paulo Paim (PT), Luis Carlos Heinze (PP) e Lasier Marins (Podemos), esse último ex-colega de Ranzolin durante parte dos 50 anos de carreira, também manifestaram pesar.
Aos 84 anos, o jornalista e locutor esportivo vinha enfrentando complicações do Alzheimer, internado em um hospital na capital gaúcha. O velório ocorre, nesta quinta-feira, a partir das 8h, e a cerimônia de despedida começa, às 15h, no Crematório Metropolitano.
Nascido em 8 de dezembro de 1937, era formado em Direito, mas sempre se mostrou um apaixonado pelas ondas do rádio. Começou carreira como repórter de campo, sob a gestão de Mendes Ribeiro, na Rádio Guaíba. Na Rádio Difusora, em Santa Catarina, teve a primeira oportunidade como narrador e ganhou destaque como subdiretor da emissora.
No ano de 1968, retornou à Rádio Guaíba, quando assumiu como segundo locutor. Cinco anos mais tarde, passou a ocupar o posto de número um da casa com a morte de Pedro Carneiro Pereira, em outubro de 1973.