Os trabalhadores brasileiros estão mais com uma jornada média de trabalho maior, assim como mais atividade digital e reuniões que tem levado ao esgotamento profissional, o chamado burnout. A conclusão consta de uma análise feita pela Fhinck, a partir de uma base que reúne 8 mil profissionais de grandes empresas que atuam no Brasil.
Segundo o levantamento, que analisou informações entre junho de 2020 e maio de 2022, o tempo que a pessoa passa em frente às telas trabalhando aumentou 85% no período. Já a jornada de trabalho passou de 60 horas semanais, um acréscimo de 6,7%, e a quantidade de reuniões aumentou 20%, o mesmo percentual de crescimento no envio de e-mails e chats corporativos.
No período considerado pós-pandemia (2022), a jornada já registrou uma redução, mas ainda se mantém 3,9% maior do que a média registrada em 2019 (período pré-pandemia). As reuniões on-line de trabalho tiveram um aumento significativo de 95,5%, devido ao fato de as reuniões, antes comumente presenciais, passarem a ser realizadas de forma virtual. Mesmo com a retomada das reuniões presenciais, ainda há um número expressivo de encontros virtuais em relação ao período pré-pandemia: 78,4%.
A Fhinck é uma startup fundada em 2014, com foco em resolver problemas relacionados a falta de ferramentas inteligentes que auxilie as empresas a ter uma gestão mais fácil, ágil e que principalmente possibilite aumentar a vantagem competitiva em seus mercados.