Um dos maiores hábitos dos brasileiros, o cafezinho depois do almoço, corresponde a 10% do valor de uma refeição completa, a R$ 40,64, que inclui o prato, a bebida, a sobremesa e, claro, o café. O dado é da Pesquisa +Valor, realizada pela Ticket, marca de benefícios de alimentação e refeição da Edenred Brasil, com cerca de 4,5 mil estabelecimentos de alimentação nas cinco regiões do País.
De acordo com a média nacional, a bebida tem sido encontrada a um preço médio de R$ 4,23, um aumento de 24% em comparação com o valor de cinco anos atrás. Em 2018, a xícara de café custava em torno de R$ 3,40. Mesmo com o incremento, o valor da bebida cresceu abaixo da inflação. No Sul, o cafezinho a R$ 4,08, corresponde a 11% do valor do prato a R$ 36,97. É o segundo preço mais alto entre todas as regiões.
O preço de cinco anos atrás corrigido de acordo com o IPCA seria de R$ 5,91. Esse avanço nos gastos acompanha as altas do setor cafeeiro. De acordo com dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), os preços do café moído subiram 56,87% para o consumidor no acumulado de 12 meses até janeiro deste ano.
Na análise por região, o Norte se destaca com a maior participação do café no valor total da refeição (R$ 36,14): 13%, com a bebida a um preço médio de R$ 4,71. N
Quando o estudo é realizado por tipo de serviço, o cafezinho que completa o prato Comercial, a R$ 3,94 é o que apresenta maior participação (12,8%) no valor total da refeição, que tem preço médio de R$ 30,59. Já no Autosserviço, cujo prato custa, em média, R$ 35,91, a bebida corresponde a 12,3% do valor (R$ 4,43). No A La Carte, que tem preço médio de R$ 64,83, o café representa uma fatia de 8,7%, a um custo de R$ 5,66. No prato Executivo, por sua vez, que apresenta o valor médio de R$ 50,23, a bebida corresponde a 8,1%, com o preço de R$ 5,08.