As pessoas físicas movimentaram mais de R$ 4,6 trilhões no primeiro semestre em corretoras, bancos e plataformas de investimentos. O resultado foi divulgado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O desempenho é 2,8% superior ao volume registrado em dezembro de 2021.
O total foi impactado pela retração do volume vindo do segmento private (-1,7%), mas puxado pelos varejos de alta renda (+5,4%) e tradicional (+5,9%) que movimentam volumes menores. A renda fixa foi o segmento que mais cresceu na carteira dos investidores pessoa física durante o semestre, pulando de 57,5% do total em dezembro para 61,3% em junho.
A renda variável encolheu (de 19,5% para 16,7%), assim como os ativos híbridos – fundos multimercado, fundos de índice (ETFs), fundos imobiliários e certificados de operações estruturadas (COEs) -, que reduziram o espaço de 17,8% para 16,7% do total. O segmento de previdência segue ocupando 3,7% das carteiras.
Segundo a Anbima, 81,7% do volume financeiro do investidor de varejo está na renda fixa, enquanto no private o segmento representa 27,5% do total. Ainda no varejo, a poupança é o produto favorito (32,9% da carteira), com os certificados de depósito bancário (CDBs) em segundo lugar (19,9%).