O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou uma alta de 0,24% na segunda leitura de julho, após registrar um aumento de 0,69% na primeira leitura do mês. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 18, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), fazendo com que o indicador acumule uma alta de 9,57% em 12 meses, abaixo dos 10%.
Seis das oito categorias de despesas que compõem o indicador desaceleraram, com destaque para Transportes, com desinflação de 1,10%, ante alta de 0,13%. O item com maior influência no grupo foi gasolina (-0,06% para -3,59%). Educação, Leitura e Recreação (2,11% para 1,16%), Habitação (0,26% para -0,07%), Vestuário (1,05% para 0,59%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,23%) e Alimentação (1,65% para 1,64%) foram os outros grupos com alívio entre as leituras.
Nessas classes, os itens com maior peso foram passagem aérea (9,13% para 4,65%), tarifa de eletricidade residencial (-1,02% para -2,29%), calçados masculinos (0,92% para 0,54%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-1,05% para -1,47%) e hortaliças e legumes (-6,22% para -9,38%), respectivamente. Já Comunicação (-0,81% para -0,65%) e Despesas Diversas (0,24% para 0,26%) avançaram no período. Nesses grupos, as variações mais influentes foram combo de telefonia, , internet e TV por assinatura (-2,09% para -1,48%) e cigarros (0,41% para 1,11%).
DESEMPENHOS
Gasolina (-0,06% para -3,59%), tarifa de eletricidade residencial (-1,02% para -2,29%) e etanol (-7,04% para -8,00%) foram os itens que mais exerceram pressão de baixa no IPC-S da segunda quadrissemana de julho. Tomate (-4,59% para -14,84%) e batata-inglesa (-9,46% para -12,85%) completam a lista. Na outra direção, leite tipo longa vida (13,99% para 19,56%), passagem aérea (9,13% para 4,65%) e plano e seguro de saúde (1,17% para 1,17%) puxaram o indicador para cima, seguidos por refeições em bares e restaurantes (1,08% para 1,13%) e mamão papaya (21,36% para 24,44%).