O Ministério da Economia revisou sua estimativa de inflação para 2022. Conforme divulgado nesta quinta-feira, 14, no Boletim Macrofiscal da Secretaria de Política Econômica (SPE), agora a expectativa é que a inflação termine o ano com alta de 7,20%, contra uma projeção anterior de 7,90%, divulgada em maio.
Esta foi a primeira vez no ano que o governo reduziu a sua estimativa para a inflação. Em março, o governo elevou a previsão de 4,7% para 6,55%. A revisão coincide com a redução de impostos cobrados sobre itens essenciais, como combustíveis e energia elétrica, que impactam na composição da inflação oficial do país.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acumula alta de 11,73% nos últimos 12 meses encerrados em maio, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A projeção do governo para a inflação de 2022, no entanto, é mais que o dobro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3,5% e será considerada formalmente cumprida se permanecer entre 2% e 5%.
Já para o crescimento da economia brasileira neste ano, o Ministério da Economia elevou de 1,5% para 2% a projeção de alta do Produto interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. No primeiro trimestre, o PIB cresceu 1%, na comparação com os três meses imediatamente anteriores.