A Prefeitura de Carazinho e o governo federal estão empenhados em auxiliar em uma eventual reconstrução do Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos de Carazinho (Cetrat), destruído por um incêndio que deixou 11 mortos, entre eles dez pacientes e um monitor, na noite da última quinta-feira. A declaração foi dada neste sábado pelo secretário Geral de Governo do município, Tenente Costa, após uma reunião entre diversos representantes do poder público na sede da Administração, e à qual ele participou.
Na sexta-feira, um dia após o incêndio, o prefeito Milton Schmitz havia dito que a reativação do local não era uma possibilidade para o momento, mas agora o fechamento poderá ser revertido. “Estamos à disposição para auxiliar no que for necessário”, afirmou Costa, quando questionado se poderá haver uma mobilização da comunidade, Administração e empresários, a fim de reerguer a instituição filantrópica.
Também participaram da reunião Quirino Cordeiro Júnior, secretário geral da Secretaria Nacional de Cuidados e Prevenção às Drogas (Senapred), do Ministério da Cidadania, César Salles, diretor da Defesa Civil de Carazinho, delegado Jader Ribeiro Duarte, titular da 28ª Delegacia de Polícia Regional do Interior (28ª DPRI), sargento Castro, do Corpo de Bombeiros carazinhense, major Juliano Moura, comandante do 38º Batalhão de Polícia Militar (38º BPM) e Juara Oliveira, assistente social do CRAS Ouro Preto.
“Estamos aqui para oferecer as condolências do governo federal para toda a população, além de buscar novamente entender o que aconteceu, para que esta entidade possa se reorganizar, e voltar a ajudar as pessoas com dependência química de Carazinho e região”, afirmou Quirino. De acordo com ele, Brasília financiava 20 vagas de acolhimento no Cetrat, por meio de um convênio assinado desde 2018. “Os resultados desta reunião foram bastante bons, e agora estamos verificando e levantando dados, fazendo diagnósticos para podermos ajudar o município”.