A Polícia Civil confirmou, nesta sexta-feira (24), que a principal hipótese de causa para o incêndio que matou 11 pessoas em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos, em Carazinho, no Norte do Rio Grande do Sul, é uma falha na rede elétrica. Uma perícia técnica foi encomendada para determinar, com certeza, o que motivou a tragédia.
As chamas que destruíram boa parte do Centro de Tratamento para Dependentes Químicos (CETRAT) foram percebidas no final da noite dessa quinta-feira. Ao todo, 15 internos estavam na casa de saúde. Dez morreram no local, que tinha alvará em dia, e uma pessoa morreu no hospital. Um sobrevivente segue internado em estado grave e outro está em observação. Dois já foram liberados pelos médicos.
A identidade das vítimas ainda não foi divulgada pelas autoridades, mas já há confirmação de que uma delas era um monitor da clínica de reabilitação, que era privada. A prefeitura de Carazinho decretou luto oficial de três dias. Em nota, a administração da cidade destacou que o centro recuperou muitas pessoas.
Uma tenda provisória foi montada para o atendimento aos familiares dos mortos. No local, estão à disposição médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e psicólogos. Enquanto isso, as forças de socorro e segurança pública trabalham na investigação do caso. O laudo do Instituto-Geral de Perícias (IGP) deve levar 30 dias para ficar pronto.