O prefeito de Restinga Sêca, Paulinho Salerno (MDB) assumiu nesta terça-feira a presidência da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs). Em cerimônia realizada durante a 40ª edição do Congresso de Municípios do Rio Grande do Sul, em um centro de eventos no município da Quarta Colônia, na região Central, Salerno assumiu o comando da entidade, para o qual havia sido eleito em 7 de junho, prometendo um olhar inovador. “Vamos trabalhar muito forte a inovação dos municípios, agregando a isso questões que envolvem turismo, desenvolvimento econômico e geração de oportunidades, ao lado das associações regionais”, declarou.
Salerno assume o posto que era do prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto (PP), que ao se despedir salientou que deixa, como legado, a aproximação da entidade com o cidadão. “Tivemos um grande desafio de trabalhar a retomada, as questões da saúde, da retomada das aulas presenciais. Sempre fomos protagonistas dos grandes debates com o Estado”, enfatizou.
“Manteremos o mesmo formato de diálogo com todos os entes. É assim que trabalho já na prefeitura de Restinga Sêca”, enfatizou Salerno, comprometendo-se a manter a linha do antecessor. O governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB), o presidente da Assembleia, Valdeci Oliveira (PT), deputados federais, prefeitos e vice acompanharam o evento.
Salerno defende candidatura própria do MDB
Nos bastidores, questões envolvendo o pleito de outubro não ficaram de fora das discussões do evento. Paulinho Salerno defendeu que o MDB mantenha a candidatura própria do deputado Gabriel Souza. “O MDB não deixa de firmar candidatura própria. Gabriel afirmou isso para os prefeitos”, disse.
Na noite dessa segunda-feira, o deputado esteve na cidade e falou com prefeitos e vices do partido. Gabriel ainda participou da abertura do evento, na manhã desta terça-feira, quando defendeu o fortalecimento dos municípios gaúchos.
Cotada para formar chapa com Gabriel para a vaga ao Senado, Ana Amélia Lemos (PSD) também prestigiou o evento. Questionada se a presença pode representar um avanço no “namoro” com o MDB, ela negou, lembrando ter sido procurada por outros partidos, como PSDB e PDT. A ex-senadora disse que, como chegou há pouco ao partido, a decisão das alianças é de responsabilidade da executiva estadual do PSD, mesmo que também participe.
Pré-candidato ao Piratini, Roberto Argenta (PSC) também esteve presente.