O caso mais recente de varíola do macaco confirmado no Brasil, de um jovem de 25 anos, morador de Maricá (RJ), também é o primeiro em alguém sem histórico de viagem internacional.
Segundo informações da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), divulgadas no domingo, o homem afirmou, contudo, que teve contato recente com pessoas de outros países.
Esse é o oitavo diagnóstico positivo da doença – o primeiro se registrou em 9 de junho, em São Paulo.
Não se trata ainda de transmissão local da doença, na avaliação da virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e assessora da Organização Mundial da Saúde (OMS) Clarissa Damaso. “A meu ver continua como importado porque ele teve contato com pessoa infectada e que veio de fora. Não caracteriza transmissão local, a meu ver.”
Há outros quatro pacientes em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e outro no Rio de Janeiro, sendo que todos haviam retornado recentemente da Europa, onde alguns países vivem um surto de varíola do macaco.
Espanha e Portugal foram os destinos visitados pela maioria dos brasileiros que retornaram com a doença.
Esses dois países são o segundo e o quarto na lista, respectivamente, dos que mais tiveram diagnósticos da doença até o momento. A Inglaterra aparece em primeiro lugar.
Mundialmente, já são quase 3,7 mil pessoas infectadas, segundo monitoramento em tempo real da iniciativa Global. health, organizada por pesquisadores da universidades como Harvard e Oxford.
Leia mais: