A terça-feira marcou o fim do controle estatal sobre a Eletrobras, a maior companhia brasileira do setor elétrico, que agora passa para as mãos da iniciativa privada, reduzindo a participação do governo de 72% para 45%. Entretanto, ainda não se sabe como ficou o quadro da nova composição acionária depois do processo de privatização.
No total, foram vendidas mais de 800 milhões de ações da empresa, ao preço de R$ 42 para cada ação ordinária da empresa, movimentando R$ 33,7 bilhões. Desse total, cerca de R$ 26,4 bilhões ficam como reserva de caixa para pagar pela renovação prevista de contratos de concessão de 22 usinas hidrelétricas antigas.
A Eletrobras nasceu em 1961 com objetivo principal de assegurar a participação do Estado como indutor dos investimentos para reduzir déficits de energia.