O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) apresentou um crescimento para 0,79% na primeira quadrissemana de junho, após ter encerrado o mês de maio com alta de 0,50%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 8, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), e aponta para um acumulado de 10,44% em 12 meses.
Das oito categorias de despesas que compõem o indicador, cinco aceleraram a elevação. O item com maior influência no grupo foi tarifa de eletricidade residencial, que reduziu a deflação de 9,34% para 4,99%. Alimentação (0,45% para 0,73%), Educação, Leitura e Recreação (3,12% para 3,43%), Vestuário (1,21% para 1,62%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,87% para 0,89%) foram os outros grupos a apresentar acréscimo na taxa de variação. Nessas classes, os itens com maior peso foram hortaliças e legumes (-9,06% para -7,09%), passagem aérea (16,33% para 15,40%), roupas masculinas (1,55% para 2,12%) e plano e seguro de saúde (-0,51% para -0,10%).
Já Transportes (1,02% para 0,62%), Comunicação (-0,14% para -0,31%) e Despesas Diversas (0,91% para 0,77%) tiveram alívio ante o fechamento de maio. Nesses grupos, as variações mais influentes foram as de licenciamento – IPVA (1,22% para 0,00%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,18% para -0,61%) e tarifa postal (6,95% para 5,64%).