Chegando aos 82 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, o preço do litro da gasolina já mantém uma diferença de 13% em relação aos preços internacionais. No caso do preço do diesel registra, a defasagem média de 6%, depois do último reajuste em 10 de maio. A alta reflete uma nova escalada do preço do petróleo e derivados no mercado internacional.
Na terça-feira, 31, o barril do Brent chegou a encostar nos US$ 120 o barril, mas nesta quarta-feira, 1º de junho, opera em torno dos US$ 117. O câmbio, que ajudou a manter os preços mais perto do alinhamento nas últimas semanas, voltou a pesar negativamente sobre o preço das importações com alta moderada no início de junho.
Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), se a Petrobras quiser fazer a recomposição dos preços terá que aumentar a gasolina em R$ 0,56 e o diesel em R$ 0,33.