A 13ª edição da Bienal do Mercosul será realizada de 15 de setembro a 20 de novembro, com a participação de 90 artistas de 20 países, em Porto Alegre. O anúncio foi feito nesta manhã por Carmen Ferrão, presidente da 13ª Bienal do Mercosul, e pelo curador-geral Marcello Dantas.
As exposições abordarão o tema “Trauma, Sonho e Fuga”, oferecendo uma imersão por meio dos sentidos e da percepção dos visitantes. A partir de vivências traumáticas coletivas, como o caso da pandemia de Covid-19, servindo e impulsionando a criação artística para um novo território.
Os espaços expositivos que integram a Bienal são MARGS, Memorial do RS, Farol Santander, Fundação Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, interligada aos Armazéns do Cais do Porto, Casa de Cultura Mario Quintana, Instituto Ling e Instituto Caldeira.
Alguns dos artistas e obras que integram a Bienal
– A arte de Marina Abramovic, “Seven Deaths”, que recria cenas de mortes da cantora Maria Callas será exposta no Margs. .
– Da arte-terapeuta de Lygia Clark serão compartilhados pela primeira vez trechos do diário clínico de Lygia enquanto arteterapeuta.
– Jaume Plensa, um dos escultores contemporâneos de maior relevância, terá uma mostra individual na Fundação Iberê.
– Rafael Lozaano-Hemmer participa com cinco obras interativas criadas a partir de seus conhecimentos como cientista físico-químico.
– Tino Sehgal, aclamada por suas performances de situações construídas, traz “This Element” para diferentes espaços da Bienal.
– Pedro Reyes apresentará a sua Enciclopedia dos Sonhos, uma coleção em processo com audios enviados e transformados em vídeos.
– Rafael Lozano-Hemmer proporá uma imersão para ouvir o pulsar do coração.