O Brasil dispõe hoje de 1 milhão de sistemas de geração própria de energia solar instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos de casas, comércio e indústrias. Os dados são da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e representam mais de 10,6 gigawatts de potência produzida.
Esse cenário é resultado de R$ 57 bilhões em investimentos na geração desse tipo de energia e a abertura de 320 mil empregos desde 2012. A expectativa é que a produção energia solar chegue a 14 gigawatts até setembro, o que equivale a capacidade de uma usina como Itaipú. Entre os estados mais produtores estão Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, em terceiro lugar.
A energia solar, aliás, alcançou 1 terawatt (TW) de capacidade instalada no mundo. A marca histórica foi ultrapassada há alguns dias e revela a performance de um tipo de energia que acumulada apenas 2 GW globais há 20 anos.
Conforme dados do relatório de referência “Global Market Outlook for Solar Power 2022-2026”, que retrata o mercado mundial de energia solar, de 2002 a 2018 a fonte chegou a 500 GW, e em apenas três anos dobrou o volume. Em 2021, pela primeira vez, e apesar dos impactos da pandemia, foram instalados mais de 200 GW de energia solar no mundo, passando a condição de segunda fonte renovável no ranking depois da energia hídrica.
Especificamente na América Latina, a geração de energia solar cresceu 44% em 2021, desempenho puxado pelo Brasil e Chile, principalmente. Atualmente, a energia solar responde por 1/3 da energia renovável global em capacidade instalada. A projeção é que em 2025 a capacidade dobre novamente, superando os 2 TW.