O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou, nesta quarta-feira, processos disciplinares contra nove deputados: Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Carlos Jordy (PL-RJ), Carla Zambelli (PL-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Talíria Petrone (Psol-RJ), Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Heitor Freire (União-CE), Bia Kicis (PL-DF) e Kim Kataguiri (União-SP).
Eduardo Bolsonaro vai responder por dois processos disciplinares. Ele é acusado pelo PT de desrespeitar o senador Humberto Costa (PT-PE) utilizando-se de uma rede social. Em outra representação, proposta pelos partidos PCdoB PT, Psol e Rede, o parlamentar vi responder por debochar da jornalista Miriam Leitão.
Os parlamentares Carlos Jordy e Carla Zambelli também foram acusados pelo PT de desrespeitar o senador Humberto Costa em uma rede social.
Jandira Feghali é acusada pelo PTB de fazer apologia a regimes totalitários soviéticos em postagem na Internet.
Talíria Petrone é acusada pelo PTB de incentivar vandalismo de monumentos históricos, também em postagens.
Josimar Maranhãozinho é acusado pela Rede de participar de desvio de verbas de emendas parlamentares.
Heitor Freire è acusado pelo PT de invadir uma escola pública do Distrito Federal para constranger alunos, funcionários e professores.
Bia Kicis é acusada pelo PT de divulgar dados pessoais de médicos que participaram de debate sobre a vacinação contra a Covid-19 no Ministério da Saúde.
Kim Kataguiri é acusado pelo PP e pelo PT de apologia ao nazismo.
Outro lado
O deputado Carlos Jordy afirmou que houve uma manifestação típica da política, assegurada pela imunidade parlamentar. Além disso, argumentou que “o Conselho de Ética está sendo utilizado de forma política para fazer certo tipo de retaliação contra parlamentares”.
A equipe da Agência Brasil entrou em contato com os demais parlamentares e aguarda retorno.
Na semana passada, Bia Kicis, Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro já haviam tido outros processos instaurados contra eles no Conselho de Ética da Câmara. Na ocasião, o colegiado também instaurou processos contra os deputados Éder Mauro (PL-PA), Dra. Soraya Manato (PTB-ES) e Wilson Santiago (Republicanos-PB).