Com alta nominal de 34%, Rio de Janeiro e Santa Catarina foram os Estados com maior crescimento de receitas correntes no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira (25) pelo Ministério da Economia no Relatório Resumido de Execução Orçamentária, percentual que para o Rio Grande do Sul foi de 8%. Os gaúchos (20%) e mineiros (17%) foram os Estados com os piores desempenhos em poupança corrente.
Conforme dados do relatório, Minas Gerais foi o Estado que destoou de todos os demais, apresentando queda, sempre em termos nominais, de 2% nas receitas correntes.
“Outro indicador importante da saúde fiscal de um Estado é a poupança corrente, que equivale ao valor das receitas correntes menos as despesas correntes empenhadas [para gastos]”, informa o Ministério da Economia. Na comparação com a receita corrente líquida, quanto maior for o valor da poupança corrente, maior “a autonomia [do Estado] para realiza investimentos com recursos próprios”.
O Ministério da Economia também destaca a importância da variação da dívida consolidada, caso em que o Maranhão, com queda de 17%, aparece como principal exemplo positivo. Por sua vez, Amazonas, com alta de 13%, se destaca negativamente. Nesse caso, a comparação é feita com 31 de dezembro do ano anterior.
Por fim, a pasta chama a atenção para a quitação de restos a pagar em relação a 31 de dezembro do ano passado. Distrito Federal foi o Estado que mais quitou essas despesas, alcançando 63%, enquanto o Rio Grande do Sul (7%), ficou entre os piores desempenhos nesse indicador.