O comércio gaúcho apresentou um crescimento de 1,1% no volume de vendas em fevereiro de 2022, depois de também de um resultado de apenas 0,1% de crescimento em janeiro. Comparado com o mesmo mês em 2021, o comércio varejista cresceu 8,6% e, no acumulado no ano, o varejo teve variação de 6,8%. A informação consta da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) regional, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.
Já o acumulado nos últimos 12 meses chegou a 5,6% em fevereiro, mostrando um crescimento do setor. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e material de construção, o volume de vendas avançou 2,4% em relação a janeiro (-1,2%).
Em relação a fevereiro de 2021, o comércio varejista cresceu 8,6% no Rio Grande do Sul, atingindo seis das oito atividades pesquisadas: Livros, jornais, revistas e papelaria (84,0%), Tecidos, vestuário e calçados (20,6%), Combustíveis e lubrificantes (13,4%). Outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,9%), Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (9,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (8,0%). Tiveram queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior os setores de Móveis e eletrodomésticos (-6,7%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-20,9%).
VAREJO AMPLIADO
Considerando o comércio varejista ampliado, Material de construção recuou 10,2% em relação a fevereiro de 2021, enquanto o segmento Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 9,1%. As vendas de livros, jornais, revistas e papelaria apresentaram aumento de 84,0% frente a fevereiro de 2021, décimo resultado positivo nos últimos 11 meses.
Em relação ao acumulado no ano, ao passar de 17,8% até janeiro para 54,6% até fevereiro, a atividade mostra o maior incremento da série histórica nesse indicador. No caso do acumulado de 12 meses, o indicador de fevereiro registrou 24,8%, primeiro mês a registrar valor positivo, após 96 meses de acúmulos no campo negativo (o último mês que havia sido positivo foi janeiro de 2014, com 0,1%).