Em um intervalo de menos de duas semanas, três ações criminosas danificaram a iluminação de monumentos no Parque Farroupilha, a Redenção. Em pelo menos três datas compreendidas nesse período, foram registrados furtos de cabos e de projetores que faziam parte da iluminação cênica. O primeiro furto ocorreu em 19 de março, o segundo no dia 23 e o terceiro no dia 30.
Nos dois primeiros casos, os alvos foram o Recanto Oriental, o Recanto Europeu e o Obelisco da Comunidade Israelita, que tiveram a fiação furtada. Já no mais recente, dez projetores foram levados do Recanto Alpino.
“Parte da iluminação cênica dos monumentos da Redenção foi entregue pela concessionária IPSUL na primeira semana de março e a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) lamenta que, em tão pouco tempo, já tenham ocorridos tais episódios”, respondeu a pasta, por meio de nota, à reportagem, confirmando os furtos e enfatizando o curto tempo entre a entrega das melhorias e os crimes.
Ao todo, o projeto de iluminação conta com 141 projetores de LED, sendo 114 com luz branca e 27 RGBW (vermelho, verde, azul e branco), que permitem a escolha da cor. Esse tipo de iluminação também já existe em outros pontos da cidade. Na Redenção, foram contemplados, além do Recanto Oriental, do Recanto Europeu, do Obelisco da Comunidade Israelita e do Recanto Alpino, alvos dos furtos, o Chafariz Imperial, o Obelisco da Comunidade Sírio Libanesa, o Roseiral e o Monumento ao Expedicionário.
A SMSUrb registrou um boletim de ocorrência na polícia. A pasta e o IPSUL dizem estar estudando “uma alternativa para manter a iluminação do parque e dificultar a ação dos criminosos”, a exemplo do que ocorre no Marinha do Brasil, onde o sistema conta com dispositivo antifurto.
O patrulhamento na área cabe à Brigada Militar e à Guarda Municipal. A força municipal divide o patrulhamento em toda a cidade em praças, paradas e terminais de ônibus, em ações que incluem a Redenção. Segundo a Secretaria Municipal de Segurança, há ações integradas específicas e monitoramento por câmeras, rondas a prédios públicos e atendimentos por meio do 153. A Pasta admite, porém, que não há registro de imagens dos furtos no Centro Integrado de Comando (Ceic).