A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em fevereiro atingiu seu menor nível desde o mesmo mês de 2016, com 11,2%. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), como parte dos dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). Entretanto, o país ainda soma 12 milhões de desempregados.
O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.511, uma estabilidade frente ao trimestre anterior (R$ 2.504). Entretanto, foi a menor renda média do trabalho já registrada em um trimestre encerrado em fevereiro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012.
A taxa de desocupação teve uma variação de 0,4 ponto percentual na comparação com o trimestre anterior (11,6%). Segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, a retração na taxa de desemprego reflete a tendência de queda observada nos últimos trimestres.
“No trimestre encerrado em fevereiro, houve retração da população que buscava trabalho, o que já vinha acontecendo em trimestres anteriores. A diferença é que nesse trimestre não se observou um crescimento significativo da população ocupada”, afirmou.
Na mínima histórica, registrada em 2014, a taxa de desemprego chegou a 6,5%. O número de ocupados foi estimado em 95,2 milhões e ficou estável frente ao trimestre anterior (94,9 milhões). Também houve estabilidade no nível da ocupação, percentual de pessoas em idade de trabalhar que estavam efetivamente ocupadas na semana de referência da pesquisa (55,2%). Na máxima histórica, em 2013, chegou a 58,5%.