Equipes da Polícia Federal chegaram até o prédio da Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira, para negociar o cumprimento de uma ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), contra o deputado Daniel Silveira (União Brasil-RJ). De acordo com informações obtidas pelo portal R7, ao chegar à Casa Legislativa, os agentes foram até o setor de advocacia, depois seguiram para o Gabinete da Presidência.
No local, a equipe, que envolve o superintendente da corporação no Distrito Federal, entregou um ofício. Existe, no momento, a discussão se os policiais podem ou não entrar no plenário para instalar uma tornozeleira eletrônica no deputado. Mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu “a inviolabilidade do plenário”.
O magistrado determinou que Daniel fique impedido de circular fora de Petrópolis, onde ele mora, no Rio de Janeiro, e Brasília, para exercício da atividade parlamentar. A Secretaria de Administração Penitenciária informou ao Supremo que recebeu a ordem e que vai dar cumprimento à decisão.
O deputado dormiu nas dependências da Câmara e se recusa a colocar o equipamento. Em pedido enviado ao Supremo, por meio dos advogados, Daniel Silveira alega que as medidas adotadas impedem o exercício da atividade legislativa. Nessa terça-feira, a Polícia Federal procurou por ele no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, mas ele já havia decolado para a capital federal.
