Terceira data mais importante para na área de alimentos, a Páscoa dos brasileiros deve ser salgada nos preços dos ovos de Páscoa, mas amena no tradicional almoço de domingo. Um levantamento Apas (Associação Paulista de Supermercados) revela que os produtos de chocolate tradicionais para a data chegam nas gôndolas das lojas até 40% mais caros, na comparação com 2021
Os demais produtos para o almoço de domingo, como bacalhau, vinho e bombons, por outro lado, tendem a apresentar menor aceleração ou até mesmo redução. Apesar do aumento no preço, o setor espera um avanço de 36% nas vendas de chocolates na comparação anual, diz a entidade.
A presença de ovos de chocolate nos carrinhos de supermercado acelerou nas últimas semanas. Mas o cenário de inflação e o poder de consumo enfraquecido devem fazer uma Páscoa de lembrancinha em 2022, com ovos menores e uma substituição do produto por bombons e barras de chocolate.
Para a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os negócios para a data devem movimentar R$ 2,16 bilhões no varejo brasileiro, uma recuperação de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado, e uma alta aproximada de 1,9% em relação a 2021 (R$ 2,12 bilhões), já com o desconto da inflação. No Rio Grande do Sul, a Associação Gaúcha de Supermercados (AGAS) estima um crescimento de 15% na venda de produtos, mas muito mais concentrados em barras de chocolate no lugar do tradicional ovo de Páscoa.