A reação do meio empresarial continua sendo negativa com relação ao mega aumento da dos combustíveis anunciado pela Petrobras, de 18,7% para a gasolina, 24,9% no diesel e 16% no gás liquefeito de petróleo (GLP). Para o presidente Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Luiz Carlos Bohn, o aumento do preço dos combustíveis eleva a inflação e torna ainda mais lenta a recuperação da economia.
“O diesel mais caro impactará fretes com reflexos dispersos em todos os produtos. Enfim, em um cenário de inflação alta e juros crescentes, o aumento dos combustíveis é mais um fator a castigar o orçamento de famílias e empresas. Sem dúvida, vivemos e viveremos tempos difíceis”, comenta Bohn.
Já o presidente da FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), Gilberto Porcello Petry, terá que ser suportado pelo setor produtivo e os consumidores. Para ele, algo precisa ser feito na área tributária. “O ICMS sobre os combustíveis deveria ser mais baixo que o praticado atualmente. Afinal, não há motivos para os estados se beneficiarem desse reajuste, afetando o setor produtivo e a sociedade”, comenta o dirigente.