A economia brasileira vai receber R$ 20 bilhões do PIS/Pasep para aquecer o consumo de 22 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. Conforme o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, Vitor Augusto Koch, é mais dinheiro adicional que entra no mercado ainda que não provoque uma explosão de vendas.
“No atual estágio da nossa economia, são recursos que ajudam a incrementar o orçamento das famílias e, também, fomentar o comércio”, comenta Koch.
O dirigente acredita que boa parte dos recursos serão direcionados ao consumo, mesmo que não contemple produtos de maior valor. A maior probabilidade, diz, é que o dinheiro seja investido na compra de alimentos, remédios e algo de vestuário e calçados, desde que estejam com preços atraentes.
Isso se deve ao fato do PIS/Pasep contemplar valores que oscilam na casa dos R$ 101,00 a R$ 1.212,00. Tem direito ao benefício os trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos, que trabalharam formalmente por pelo menos 30 dias em 2020 e que recebem até dois salários mínimos (R$ 2.424).
Trabalhadores do setor privado, inscritos no PIS, receberão o abono salarial deste ano no período de 8 de fevereiro a 31 de março, pela Caixa. Para servidores públicos, militares e empregados de estatais, inscritos no Pasep, o pagamento vai de 15 de fevereiro a 24 de março, pelo Banco do Brasil.