Semana decisiva para a PEC dos combustíveis

O aumento para os consumidores da gasolina, que tem 27% de etanol em sua composição, não é imediato, dependendo de cada posto de combustível. Foto: Guilherme Testa / CP Memória

A semana começa com foco no setor de combustíveis e no que pode sair do Palácio do Planalto. Preocupado que o ano de 2021 não se repita, com a inflação sendo impactada pelas altas nas bombas dos postos de combustíveis que contribuíram para um índice de 10,06% ao ano, o maior desde 2015, o presidente Jair Bolsonaro sinaliza com um PEC (Proposta de Emenda à Constituição) nos próximos dias.

A princípio, mesmo com grande contrariedade de integrantes do governo, o documento vai propor ao Congresso Nacional a isenção dos impostos federais sobre os combustíveis. Falta apenas o resultado de um levantamento de técnicos do governo para decidir até onde vão os cortes, mostrando o valor da renúncia fiscal para cada tipo de combustível, caso a medida seja adotada.

Mesmo que esteja concentrado em encontrar uma solução para o preço dos combustíveis, o presidente da República tem o obstáculo fiscal da medida. Encontrar uma solução para as duas pontas está no horizonte do Planalto.