O número de trabalhadores por conta própria no Brasil somou 25,841 milhões de pessoas no trimestre encerrado em novembro de 2021, renovando o recorde da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. Os dados são da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo IBGE.
Embora o peso dos empregos informais no avanço da ocupação tenha sido menor no trimestre móvel encerrado em novembro de 2021, o contingente de trabalhadores em ocupações tidas como informais se aproximou do recorde registrado no fim de 2019. O país contava com 38,578 milhões de empregos informais no trimestre encerrado em novembro de 2021, fazendo com que a taxa de informalidade chegasse a 40,6%, quase o mesmo percentual (40,7%) em igual trimestre móvel de 2019.
Na comparação com o trimestre móvel encerrado em agosto de 2021, foram criadas 1,372 milhão de vagas informais, um avanço de 3,7%. Em relação a igual trimestre móvel de 2020, são 5,037 milhões a mais de ocupados em vagas informais. Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, as ocupações informais responderam por 43% do total da expansão da ocupação.
Na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior, o número de ocupados por conta própria cresceu em 588 mil pessoas, avanço de 2,3%. Na comparação com o trimestre móvel até novembro de 2020, são 3,232 milhões de trabalhadores por conta própria a mais, alta de 14,3%.