Leite anuncia programa que garante empréstimos a juro zero para empreendedores

Iniciativa, que integra o programa "Avançar", vai custar R$ 100 milhões

Foto: Itamar Aguiar / Palácio Piratini / Divulgação

O Governo do Rio Grande do Sul anunciou, nesta quinta-feira (20), a implantação de um programa que pretende reduzir a zero os juros pagos por empresários de pequeno porte na obtenção de empréstimos. A iniciativa, batizada de “Juro Zero RS”, está orçada em R$ 100 milhões e entra em vigor já no dia 1º de fevereiro.

Segundo o Palácio Piratini, até 23 mil empreendedores podem ser beneficiados. Para isso, basta que enviem uma solicitação aos dois bancos parceiros do projeto: BRDE e Badesul. Os microempreendedores individuais (MEIs) terão acesso a até R$ 10 mil; o montante sobe para R$ 30 mil aos microempresários e R$ 100 mil para empresários de pequeno porte.

“O empreendedor que vai pegar R$ 30 mil, ele pagaria ao final R$ 42,9 mil. É nisso que o Governo do Estado está ajudando, para fomentar a nossa economia. Essa é uma medida que vai chegar a todos os municípios”, explica o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul, Edson Brum (MDB).

O principal objetivo do “Juro Zero RS” é incentivar e fortalecer acelerar a retomada do crescimento a partir da injeção de recursos com juro zero e redução da burocracia. O governador Eduardo Leite (PSDB), que conduziu a apresentação do projeto, estima que até R$ 600 milhões podem ser movimentados graças ao programa.

“A gente trabalha a redução da burocracia e o subsídio para dar um alívio às operações financeiras que têm um peso muito grande para os microempreendedores individuais, microempresários e empresários de pequeno porte. Assim, incentivamos estes negócios a crescerem, tendo maiores condições de gerar emprego e renda”, ressalta.

Programa Avançar

Ainda conforme a administração estadual, o repasse de R$ 100 milhões à pasta de Desenvolvimento Econômico representa um investimento superior à soma dos últimos 17 anos. Esta é mais uma iniciativa a integrar o escopo do programa “Avançar” – que, até o momento, já consumiu R$ 4,6 bilhões em recursos públicos.