Sobe para 16 número de casos da variante ômicron em Porto Alegre

Quatro casos foram informados pela Secretaria Municipal de Saúde nesta quarta-feira

Foto: Alina Souza / CP Memória

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou, nesta quarta-feira, mais quatro casos da variante ômicron do coronavírus em Porto Alegre, totalizando 16 registros até o momento. Segundo a pasta, três desses casos mais recentes envolvem pessoas procedentes do exterior – duas que vivem em outros países e um morador da cidade que retornou de viagem da Europa. Já a quarta pessoa diagnosticada, que detém vínculo epidemiológico com um dos casos importados, confirmou a infecção pela Covid, mas ainda não teve a genotipagem, indicando ômicron, concluída.

De acordo com a SMS, as amostras positivas foram encaminhadas para sequenciamento total. Para o exame, é preciso que a amostra seja tecnicamente viável. Até ontem, o Estado havia confirmado um caso confirmado de ômicron e 19 prováveis ou sugestivos da nova linhagem. Desses 20 registros, 15 eram de Porto Alegre.

Conforme a enfermeira Raquel Rosa, da Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS, ao menos uma amostra de cada núcleo epidemiológico deve passar pelo sequenciamento total, que confirma ou não a possibilidade de transmissão comunitária em Porto Alegre (quando não é possível rastrear a origem da infecção), conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Dos 16 casos registrados até agora, três – sem ligação entre si – envolvem pessoas que se infectaram com a ômicron sem viajar nem entrar em contato com quem viajou.

A SMS não dá previsão para o resultado do sequenciamento, que é de responsabilidade da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Prevenção
Como medida de prevenção e controle frente à nova variante, a Secretaria pede atenção à vacinação contra Covid-19, incluindo a aplicação da dose de reforço para todos os indivíduos acima de 18 anos, de acordo com a vacina recebida e condição de saúde:

  • a partir de quatro meses da aplicação da segunda dose, de acordo com escalonamento definido pela SMS;
  • a partir de dois meses da dose única;
  • a partir de 28 dias da segunda dose para imunossuprimidos.

A Secretaria também reforça a necessidade de medidas preventivas, como o distanciamento social, a higienização frequente das mãos, o uso correto de máscaras, a ventilação natural de ambientes e o isolamento de casos suspeitos e confirmados, assim como dos contactantes desses pacientes.