A falta de correção no Imposto de Renda (IR), promessa do governo Jair Bolsonaro que deve mais uma vez ser adiada, vai fazer com que 15,1 milhões de brasileiros, com direito de isenção paguem mais tributos do que devem em 2022. No total, R$ 149 bilhões vão ser cobrados acima do correto, sem a correção da tabela pela inflação desde 1996, ano em que quando parou de ser atualizada.
Os cálculos foram feitos pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco). Segundo a entidade, a defasagem do Imposto de Renda supera 130%.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) prometeu durante a campanha eleitoral subir a faixa de isenção para quem ganha até R$ 5 mil. A proposta de correção está parada no Senado Federal. Cogitou-se uma medida provisória estabelecendo a correção, mas ela não ocorreu até o momento.
Atualmente, a tabela para pessoas físicas isenta quem ganha até R$ 1.903,98 por mês. Com a correção dos últimos 15 anos, a faixa de isenção sobe para recebe até R$ 4.460, ou mais de 130%