O terceiro trimestre deste ano continuou retratando a fragilidade das maiores aéreas do Brasil, Latam, Gol e Azul. Juntas, as três aéreas fecharam o período com prejuízo líquido de R$ 5,7 bilhões e margem líquida de -78,4%. No mesmo período do ano anterior, o resultado foi negativo em R$ 3,9 bilhões e margem líquida de -144,4%. Os dados foram divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Conforme a agência, mesmo com o crescimento de 132% na oferta de serviços acima de igual período de 2020, ele ainda foi 19,8% menor do que em 2019. Já os custos com o combustível, por exemplo, aumentaram 56,6% na média trimestral, e a taxa de câmbio, que foi 2,8% maior do que no 3º trimestre de 2020.
Segundo os dados da Anac, duas das três empresas apresentaram prejuízo bruto, o que significa que as receitas diretamente ligadas à sua operação não foram suficientes para cobrir seus custos. Para a Gol, o prejuízo bruto foi de R$ 21,1 milhões e, para a Latam, de R$ 461 milhões.