A Prefeitura de Rio Grande, no litoral Sul, anunciou nesta segunda-feira, em redes sociais, a suspensão da festa de Réveillon na praia do Cassino. A decisão ocorreu em função das incertezas sobre os impactos da variante ômicron do coronavírus.
Em todo o país, capitais como Porto Alegre, Rio de Janeiro, Florianópolis, Recife, Brasília e Salvador anunciaram medidas semelhantes.
Para o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, o momento exige cautela, já que ainda não existem estudos mostrando o quão resistente às vacinas é a nova variante.
A decisão resultou de uma reunião com equipes técnicas, já que a festa pressupunha aglomeração de pessoas. Rio Grande está com 73,1% da população vacinável com ao menos uma dose do imunizante contra a Covid-19. Completaram o esquema vacinal 61,9% desse mesmo público.
A expectativa do secretário municipal do Cassino, Sandro de Oliveira (Boka), era reunir aproximadamente 200 mil pessoas na festa da praia. Já haviam sido confirmados um show de fogos de artifício, estrutura de som, luz e palco.
“Até seria seguro, pois o Cassino tem a peculiaridade que as pessoas ficam nos carros com suas famílias para ver os fogos. Acredito que seriam em torno de 15 mil pessoas em frente ao palco, mas decidimos que é melhor prevenir do que arriscar a ocorrer um surto de Covid e ter que fechar até mesmo o comércio da praia”, pondera.
Por outro lado, o Ondas de Natal segue confirmado para ocorrer até o fim deste mês no Cassino. O evento vai ser aberto oficialmente nesta quinta-feira. Na sexta, às 20h, no Campo do Praião acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa) e no domingo ocorre o primeiro desfile temático na Avenida Rio Grande.