A taxa de desemprego no país atingiu 12,6% no terceiro trimestre de 2021, mas o rendimento real do trabalhador, porém, caiu 4% frente ao trimestre anterior e encolheu 11,1% em 1 ano. Além dos desempregados, país reúne 5,1 milhões de desalentados e 7,8 milhões de subocupados. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira pelo IBGE na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
Esta é a primeira taxa divulgada com a revisão da pesquisa, por sexo e idade, para reduzir situações de viés de cobertura nas entrevistas feitas por telefone, como a presença maior de idosos. O resultado ficou abaixo do verificado no segundo trimestre de 2021 (14,2%, já considerando a série histórica reponderada).
No terceiro trimestre deste ano de 2021, o país tinha 13,5 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, sem encontrá-lo. O número aponta retração de 9,3% frente ao segundo trimestre (1,4 milhão de pessoas a menos). Na comparação com igual período de 2020, houve queda de 7,8% (1,1 milhão de pessoas a menos).
No período, a população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) era de 93 milhões de pessoas. Isso representa alta de 4% em relação ao segundo trimestre (3,6 milhões de pessoas ocupadas a mais). Frente ao terceiro trimestre de 2020, o aumento é de 11,4%, ou 9,5 milhões de pessoas a mais.
Na força de trabalho – que soma pessoas ocupadas ou em busca de empregos com 14 anos ou mais de idade – estava em 106,4 milhões no terceiro trimestre de 2021, 8,6% acima de igual período de 2020 (8,4 milhões de pessoas a mais).