O avião da cantora Marília Mendonça caiu um minuto antes do horário previsto para o pouso, em Piedade de Caratinga, a 243 km de Belo Horizonte, em 5 de novembro. O delegado Ivan Sales, responsável pelas investigações, confirmou a informação nesta quinta-feira.
De acordo com o policial, o piloto da cantora contatou, via rádio, outra aeronave próxima, informando que já havia iniciado o procedimento de pouso. “Em momento algum o piloto relatou qualquer tipo de problema na aeronave”, salienta o delegado.
A Polícia Civil tenta identificar um eventual responsável pela tragédia. De acordo com Ivan Sales, no momento, há duas hipóteses sobre o motivo da queda: o choque contra uma linha de transmissão de energia da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e problemas no motor.
“Aguardamos o laudo do Cenipa para ver se, com a conclusão, é possível afirmar que os motores não apresentaram nenhum tipo de defeito”, detalhou o policial sobre o laudo que é produzido pela equipe técnica da Força Aérea Brasileira (FAB).
O Instituto Médico-Legal (IML) descartou que os pilotos, a cantora e a equipe tenham consumido drogas ou bebida alcoólica, assim como a possibilidade de mal súbido durante o voo.
Além da cantora sertaneja, morreram no avião o piloto Geraldo Martins de Medeiros, o copiloto Tarciso Pessoa Viana, o tio e assessor de Marília, Abicieli Silveira Dias Filho, e Henrique Ribeiro, produtor da artista.
O bimotor King Air C90A caiu enquanto levava Marília de Goías para um show em Caratinga, a 300 km de Belo Horizonte.