A Cesta Básica de Porto Alegre, calculada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), registrou aumento de 2,78% em outubro, passando a custar R$ 691,08. A variação no ano foi de 12,25% e a calculada em 12 meses ficou em 18,87%. Ainda conforme o Dieese, o salário mínimo necessário para adquirir os produtos deveria ser de R$ 5.886,50, ou 5,35 vezes o mínimo vigente de R$ 1.100.
Apesar do aumento, Porto Alegre segue com variação decrescente entre as 17 capitais que fazem parte do levantamento. Em setembro, por exemplo, a Capital deixou de ter a cesta básica mais cara do País, ficando em segundo lugar, e agora ocupa a terceira posição – a cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 700,69), seguida pela de São Paulo (R$ 693,79).
Na comparação com o mês anterior, apenas em Recife o valor médio da cesta básica teve queda de 0,85%. As capitais com as maiores altas no último mês foram Vitória (6%), Florianópolis (5,71%), Rio de Janeiro (4,79%), Curitiba (4,75%) e Brasília (4,28%). A cesta básica mais cara em números absolutos foi encontrada em Florianópolis, onde ela custa R$ 700,69 em média. A capital catarinense é seguida por São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
Com base no preço da cesta de Florianópolis, o Dieese calculou qual deveria ser o salário mínimo para que uma família com dois adultos e duas crianças vivessem em condições básicas. De acordo com o órgão, o pagamento deveria ser de R$ 5.886,50. Atualmente, o piso nacional é de R$ 1.100,00.