Os preços dos combustíveis voltaram a subir no mercado brasileiro, na semana passada, após o novo reajuste da Petrobras nas refinarias e a adequação dos preços de referência parda cálculo do ICMS, que fica congelado até o final de janeiro de 2022. De acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o litro da gasolina aumentou 3,15%, com uma média de R$ 6,562. Com isso, outubro se tornou o mês mais caro deste século para os consumidores da gasolina no Brasil.
A análise é do Observatório Social da Petrobras (OSP), entidade de pesquisa ligada à Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), ao Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps) e ao Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconômicos (Ilaese).
Já o litro do diesel S-10, com menor teor de enxofre, subiu 4,8% em relação à semana anterior, para um valor médio, na bomba, de R$ 5,29, e acumula, no ano, um aumento de 42,3% nas bombas. O botijão de 13 quilos, o mais popular, foi vendido, em outubro, em média, a R$ 100,79 – patamar recorde no século.