PIX faz 1 ano, atinge 872 milhões de transações e movimenta R$ 6,9 bi

De novembro de 2020 a setembro deste ano, últimos dados divulgados pelo BC, uso da modalidade cresceu 3.000% no país

Foto: Jonathas Costa/Especial

O PIX, meio de pagamento digital, instantâneo e gratuito do Banco Central, completa um ano nesta quarta-feira (3). Desde sua primeira fase, quando ficou disponível apenas para 5% dos clientes com conta bancária, o PIX vem aumentando a quantidade de transações mês a mês.

De 30 de novembro de 2020 a 30 de setembro de 2021 – últimos dados divulgados no site do Banco Central – foram feitas 4.845.266.456 transações pela modalidade pagamento. Passando de 27.614.563 (em novembro de 2020) para 871.213.739 (em setembro deste ano), alta de 3.055%.

As operações realizadas no período totalizaram R$ 6.929.501.586. O valor foi de R$ 59.110.754,82 para R$ 1.108.803.824.

A fase restrita do PIX começou com o acesso para poucos correntistas e funcionava somente em  alguns horários. Desde o dia 16 de novembro, a modalidade passou a atender os clientes bancários cadastrados durante 24 horas.

Desde 29 de novembro deste ano, os usuários poderiam efetuar dois novos serviços com a modalidade: PIX saque e PIX troco. O correntista poderá sacar até R$ 500 durante o dia e até R$ 100 à noite (das 20 horas às 6 horas).

O uso do serviço é totalmente gratuito para o cliente final pessoa física até oito operações por mês e pode ser utilizado em estabelecimentos comerciais como padarias, supermercados, entre outros; redes de ATMs compartilhados; e participantes do PIX, por meio de seus ATMs próprios.

Para ter acesso aos recursos em espécie, basta que o cliente faça um Pix para o agente de saque, em dinâmica similar à de um Pix normal, a partir da leitura de um QR Code mostrado ao cliente ou a partir do aplicativo do prestador do serviço.

Como funciona na prática?

Pix Saque: nessa transação, o usuário chega no caixa e pede para fazer um saque de R$ 100, por exemplo, usando a sua chave PIX.

Pix Troco: neste caso, o usuário compra alguma coisa no estabelecimento e pede uma quantia a mais em dinheiro físico na operação.

Por exemplo: a pessoa compra um produto de R$ 100, faz um Pix de R$ 200 e recebe R$ 100 de volta em espécie como saque de sua conta.

As novas funções do PIX não serão obrigatórias no comércio, mesmo que o estabelecimento já aceite PIX como forma de pagamento.