A quadrilha com 25 integrantes morta durante troca de tiros com a polícia, em Varginha, no sul de Minas, na madrugada deste domingo, pode ser a mesma que provocou o ataque à cidade de Araçatuba, em São Paulo, em agosto deste ano. A afirmação foi feita pelo tenente-coronel Rodolfo Fernandes, que comandou a operação, durante a coletiva desta tarde.
Segundo o policial, os principais indícios foram tintas em spray usadas para pintar os veículos apreendidos, além de explosivos que continham, segundo ele, a mesma assinatura do bando em SP. O militar informou ainda que o bando também pode ser o mesmo de outros dois crimes semelhantes ocorridos em Criciúma (SC) e Uberaba (MG). “Um aspecto que chama atencão, em Araçatuba: os veículos foram pintados de preto. Um dos veículos nessa ação de hoje estava sendo pintado com tinta preta em spray, algo muito parecido com a ação de Araçatuba”, disse o agente.
Seis corpos já foram identificados, e entre os suspeitos estão pessoas da cidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro, e de Brasília (DF). O restante deverá ser encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) de Belo Horizonte. Peritos da Polícia Civil da capital mineira foram de avião para Varginha, no fim da manhã, para auxiliar nas investigações.
Operação em conjunto
De acordo com o tentente-coronel, a ação começou após informações de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, que indicava uma grande movimentação de veículos na região. Após localizarem um sítio, os militares se preparam para invadir o local e foram recebidos a tiros.
“Como identificamos muitos integrantes, buscamos o apoio da PRF e do Grupo de Resposta Rápida (GRR), quando conseguimos ter êxito. No momento da abordagem, fomos recebidos a tiros. O sucesso se dá porque uma grande ação criminosa foi respondida com ação integrada e precisa. E nenhum civil inocente ou policial foi ferido.