A 17ª rodada de licitação de blocos de petróleo e gás natural programada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo), para quinta-feira, dia 7, está marcada pela polêmica ambiental. A agência vai ofertar 92 blocos localizados nas bacias de Pelotas, na Zona Sul do estado, Campos (RJ), Potiguar (RN) e Santos (SP).
A expectativa da agência é que a assinatura dos contratos de concessão aconteça em 31 de março de 2022, com previsão de arrecadação mínima de R$ 557,57 milhões em bônus de assinatura, valores repassados à União no momento do contrato, além de royalties e participações ao longo do desenvolvimento dos campos.
O grande problema está no licenciamento ambiental de áreas consideradas ambientalmente sensíveis para atividades petrolíferas no país, como é o caso de Pelotas (do RS a SC) e Potiguar (RN e CE). O receio é que, ao permitir a exploração nessas áreas, haja vazamentos que comprometam o ambiente marinho em regiões próximas.
As nove empresas que se habilitaram ao leilão foram: Petrobras, Chevron, Ecopetrol, Karoon, Murphy, Shell, Total, Wintershall e 3R Petroleum.