O Relatório de Receitas e Despesas do 4º bimestre, anunciado nesta quarta-feira, 22, pelo Ministério da Economia, prevê que a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) encerre o ano de 2021 em 81,2% do PIB e o de 2022, em 79,8% do PIB. Nas informações complementares do Orçamento de 2022, enviadas ao Congresso Nacional em 15 de setembro, a previsão era dos mesmos 81,2% do PIB em 2021 e 79,9% do PIB em 2022.
O relatório também anuncia revisões em expectativas de receitas e nas projeções de gastos até o fim deste ano, na comparação com o relatório publicado em julho. A previsão de gastos com benefícios previdenciários em 2021, por exemplo, subiu R$ 3.917,3 bilhões, com benefícios previdenciários em 2021 subiu R$ 3.917,3 bilhões, para R$709,865 bilhões. A projeção para os pagamentos de pessoal e encargos sociais caiu R$ 1,546 bilhões, para R$ 330,808 bilhões. O gasto previsto com subsídios e subvenções ficou R$ 1,067 bilhão menor, passando para R$ 10,714 bilhões.
Já os valores estimados para o pagamento de precatórios e sentenças judiciais neste ano caíram R$ 632,9 milhões, para R$ 20,215 bilhões. Pelo lado da arrecadação, a estimativa para as receitas com dividendos de estatais aumentou R$ 7,946 bilhões, passando para R$ 25,760 bilhões. Já as receitas previstas com concessões subiram R$ 168,2 bilhões, para R$ 8,369 bilhões. O relatório revela que a projeção para arrecadação com royalties neste ano aumentou R$ 7,721 bilhão, para R$ 88,045 bilhões.