O presidente da República, Jair Bolsonaro, e a comitiva brasileira que o acompanhou até Nova York para a abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) desembarcaram no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, na manhã desta quarta-feira (22). A aeronave pousou na capital federal por volta das 7h. Do terminal, o presidente seguiu para o Palácio da Alvorada.
Bolsonaro foi aos Estados Unidos acompanhado de ministros e autoridades, entre eles, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o ministro-chefe da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, os ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, das Relações Exteriores, Carlos Alberto França, do Turismo, Gilson Machado, e da Saúde, Marcelo Queiroga.
Queiroga também integrava a equipe, mas não voltou ao Brasil por testar positivo para Covid-19 na noite dessa terça-feira (21). Ele terá de cumprir quarentena em Nova York por 14 dias antes de retornar.
Discurso
Durante um discurso de 12 minutos na abertura da 76ª Assembleia Geral da ONU, o presidente Bolsonaro defendeu o tratamento precoce contra a Covid-19 e se disse contrário ao passaporte sanitário da vacina, exigido em alguns estados brasileiros e alguns países do mundo, entre eles em locais dos Estados Unidos, onde Bolsonaro participa do encontro. O presidente brasileiro, no entanto, garantiu que, todos os brasileiros que quiserem, poderão ser vacinados até novembro.
Ao falar da Covid, Bolsonaro fez uma defesa do tratamento precoce contra a doença e se referiu a ele mesmo como exemplo bem-sucedido da terapia. Ele teve a doença e disse ter tomado cloroquina e se curado com o medicamento, que comprovadamente não tem eficácia contra a covid. “A história e a ciência saberão responsabilizar a todos”, afirmou.