As previsões do mercado financeiro se elevaram para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, pela vigésima quarta semana, ao mesmo tempo em que subiu a previsão para a taxa básica de juros em 2021. Conforme relatório Focus, divulgado nesta segunda-feira (20) pelo Banco Central (BC), para a inflação, a expectativa do mercado para o ano de 2021 avançou de 8% para 8,35%, contra um centro da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional de 3,75%.
O mercado financeiro também subiu de 8% para 8,25% ao ano a previsão para a Selic no fim de 2021. Em março, na primeira elevação em quase seis anos, a taxa básica da economia foi aumentada pelo BC para 2,75% ao ano. Em maio, o Copom elevou o juro para 3,5% ao ano e, em junho, a taxa avançou para 4,25% ao ano. No mês passado, a taxa subiu para 5,25% ao ano.
Para o Produto Interno Bruto (PIB), a projeção dos economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central apontam para um crescimento de 5,04% para 2021. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos e serve para medir a evolução da economia do país.
Já para a taxa de câmbio no fim de 2021, a previsão do Focus ficou estável em R$ 5,20. Para o fim de 2022, avançou para R$ 5,23 por dólar. Quanto à entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano, a estimativa recuou de US$ 51,15 bilhões para US$ 50 bilhões. Para 2022, a estimativa permaneceu em US$ 65 bilhões.