A direção do Cpers Sindicato e o governo do Estado se reuniram, nesta sexta-feira, para discutir os pleitos da categoria. Participaram a presidente do sindicato, Helenir Schürer, o subsecretário do Tesouro do Estado, Bruno Jatene, e representantes do Grupo de Assessoramento Especial (GAE).
Helenir reafirmou a necessidade da recomposição salarial. Entre os principais pleitos, a inclusão de reajuste que atinja também os funcionários das escolas, além dos professores. A presidente disse que aguarda uma proposta do governo e que espera uma nova reunião até o fim desse mês, antes da assembleia da categoria, prevista para 1° de outubro.
“Deixamos muito claro: a pauta do sindicato é reposição salarial para professores e funcionários, da ativa ou não. É importante porque os aposentados também foram muito penalizados com a Reforma da Previdência”, disse Helenir.
Já o subsecretário informou que uma série de reuniões internas vêm sendo realizadas pelo governo. “Em 2021 não haverá reajuste, em razão das limitações da LC 173, mas queremos construir caminhos”, disse Jatene. A lei, federal, proíbe reajustes no período em razão da pandemia de coronavírus.
Jatene explicou que, em paralelo, vêm sendo atendidos pedidos de esclarecimentos com o Tesouro estadual e encaminhadas algumas demandas do funcionalismo. Ele citou como exemplo o reajuste de 8,23% no valor do vale-refeição encaminhado pelo Executivo e aprovado pela Assembleia nesta semana.
Conforme o governo, de acordo com a legislação estadual, o valor do benefício deve ser fixado anualmente com data-base em abril. Nos últimos dois anos, considerando as situações de atraso de salários e da pandemia, não ocorreu reajuste. No projeto, o Executivo fixou correção retroativa a esses três anos, resultando no índice de 8,23%